Dívida pública tem alta de 1,61% em maio e atinge R$ 5,17 trilhões

A dívida pública federal em títulos – que inclui os débitos do governo no Brasil e no exterior – registrou alta de 1,61% em maio e atingiu R$ 5,170 trilhões, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (28). Em abril, a dívida somava R$ 5,089 trilhões.

A dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Ou seja, são empréstimos feitos para pagar despesas que ficam acima da arrecadação com impostos e tributos.

Em maio, as emissões somaram R$ 156,8 bilhões, enquanto os resgates de títulos públicos alcançaram R$ 98,8 bilhões.

Deste modo, as emissões superaram os resgates em R$ 58 bilhões no mês passado. Além disso, houve uma despesa com juros de R$ 23,9 bilhões.

Projeção para 2021

A expectativa do Tesouro Nacional é de que a dívida pública continue a crescer nos próximos meses, e que termine o ano entre R$ 5,5 trilhões e R$ 5,8 trilhões.

O valor, porém, é menor do que o previsto no início do ano, quando o Tesouro projetava que a dívida pública poderia chegar a R$ 5,9 trilhões.

Ao fim de 2020, a dívida pública federal atingiu R$ 5 trilhões, impulsionada pelas despesas extras para combate à pandemia de Covid.

Detentores e custo médio

 

Segundo o Tesouro Nacional, os estrangeiros compraram R$ 14,9 bilhões em títulos da dívida do governo em maio – principalmente, papéis com vencimento entre um e três anos.

Com isso, os estrangeiros passaram a ter 9,9% da dívida total, o equivalente a R$ 120,5 bilhões.

Porém, as instituições financeiras seguem sendo o grupo com mais títulos da dívida interna emitidos pelo governo, com participação de 30%, o equivalente a R$ 400,3 bilhões.

Em seguida, aparecem os fundos de investimentos (23,9%, R$ 139 bilhões) e os fundos de Previdência (23,2%, R$ 141,1 bilhões).

Já o custo médio das emissões de títulos pública passou de 5,1% ao ano em abril para 5,5% ao ano em maio.

Fonte: G1

Veja Mais

Deixe um comentário