Afastado da presidência, Caboclo irá à CBF nesta sexta depor na Comissão de Ética sobre acusações

Após receber a defesa de Rogério Caboclo na última quarta-feira (7), a Comissão de Ética da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) marcou para esta sexta-feira (9) um depoimento do presidente afastado para ouvi-lo presencialmente sobre as denúncias de assédios sexual e moral.

A expectativa é que Caboclo esteja na sede da Confederação, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, na parte da tarde para verbalizar sua versão diante da presidente da câmara de investigação, Gladys Regina Vieira Miranda.

Informalmente, a direção da CBF solicitou que funcionários dos departamentos que funcionam no 2º andar do prédio (marketing, patrimônio, competições e registros), ou da Comissão de Ética, deem preferência ao home office nesta sexta-feira, evitando qualquer possível constrangimento com a passagem de Rogério Caboclo.

Está será a 1ª vez que o presidente afastado pisará na entidade após a determinação de seu afastamento, em 6 de junho.

Inicialmente previsto para 30 dias, a decisão foi prorrogada por mais 60 dias enquanto o caso é investigado.

Uma funcionária que trabalhava diretamente no gabinete de Caboclo, acusa o cartola de causar constrangimentos com perguntas de cunho sexual e com comentários sobre sua vida íntima.

Em um episódio durante reunião na casa de Rogério, a funcionária disse que o presidente tentou obrigá-la a comer um biscoito para cães enquanto a chamava de “cadela”.

Mais cedo nesta quinta-feira, o ESPN.com.br mostrou que Caboclo foi ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) e protocolou um mandado de garantia contra a decisão da Comissão de Ética da CBF para tentar reverter seu afastamento do cargo.

O cartola e seus advogados foram recebidos pelo presidente do STJD, Otávio Noronha, pelo vice-presidente administrativo da casa, Felipe Bevilacqua, e pelos auditores do tribunal, Mauro Marcelo e Maurício Neves.

A defesa do dirigente solicita o imediato retorno de Rogério ao comando da Confederação, que ele deixou de ocupar após as denúncias de assédio moral e sexual feitas pela funcionária.

Fonte: ESPN

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