CRB joga mal e perde para o Guarani em Campinas

O desenho desta vitória do Guarani sobre o CRB por 1 a 0, na noite desta terça-feira em Campinas, subdivide-se no futebol prático de toques de bola envolventes até chegar ao gol aos 26 minutos do primeiro tempo, pois na sequência prevaleceu a opção burocrática para administração da vantagem, sem contudo correr risco.

O Guarani dava as cartas no gramado do Estádio Brinco de Ouro até o meia Régis cobrar falta pela direita e o zagueiro Ronaldo Alves acertar cabeçada certeira na bola, colocando-a no canto esquerdo do goleiro Diogo Silva.

Antes disso, aos oito minutos, o atacante Bruno Sávio finalizou e Davó, na pequena área, tentou desviar a bola e a colocou pra fora.

CRB ATACA

Se até então o CRB tinha preocupação em se defender e errava ao alongar a bola para organizar contra-ataques, era natural que fosse mudar de postura

Passou a optar pelo toque de bola de trás, e com isso até se aproximava da área bugrina, sem que isso implicasse em criar oportunidade.

Logo, obrigou o Guarani a se resguardar e deixar de praticar investidas contra a sua defesa.

A rigor, a única jogada mais aguda do CRB, durante o primeiro, tempo foi quando Ewandro demorou para finalizar e permitiu que Pablo – de volta à lateral-direita bugrina – cortasse a bola para escanteio, aos 44 minutos.

RODRIGO ANDRADE E RÉGIS

Também implicou em decréscimo de rendimento do Guarani erros que habitualmente não são vistos no volante Rodrigo Andrade, enquanto o meia Régis não repetia o brilhantismo de jornadas anteriores, restringindo-se a raros lampejos, como aos 27 minutos do segundo tempo, quando colocou Bruno Sávio em condições de finalizar, mas ele se desequilibrou no lance e o chute foi fraco.

DIEGO TORRES

Se o time nordestino voltou para o segundo tempo com mais posse de bola, isso não significou que criasse embaraços ao cinturão de marcação do Guarani, até porque carecia de seu principal jogador – o meia Diego Torres – suspenso pelo terceiro cartão amarelo.

Assim, as bolas alçadas contra a defensiva bugrina foram interceptadas e o goleiro Gabriel Mesquita praticamente assistiu à partida.

Pra variar ele continua simulando lesões, pra fazer cera até quando ninguém encosta nele,

SUBSTITUIÇÕES

Acertadamente o treinador bugrino Daniel Paulista sacou Rodrigo Andrade com duas justificativas práticas: estava mal no jogo e havia se destemperado em estúpido empurrão no volante Marthã, que implicou-lhe em cartão amarelo e risco de vermelho na sequência.

Na prática, o volante Índio, que o substituiu, deu conta do recado na atribuição de marcar.

Das outras mudanças no time bugrino, já não se justifica chances ao centroavante Lucão, que ainda no plano físico não melhora.

Quanto ao CRB, esperar algo de prático em mexidas seria cobrar demais.

Assim, o seu treinador Allan Aal trocou por trocar jogadores, sem qualquer validade.

Fonte: AFI

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