Alexandre Frota registrou um boletim de ocorrência contra a modelo Liziane Gutierrez por desacato e injúria, após a modelo ter sido flagrada numa festa clandestina em São Paulo no último fim de semana e durante o momento gritar que o ex-ator e deputado federal “assediou todo mundo”.
Um vídeo que circulou em redes sociais mostra a modelo xingando e gritando para policiais “vai pra favela”, após ser flagrada numa festa irregular que ocorria numa mansão em São Paulo, na madrugada de domingo, em plena a pandemia de Covid-19. Ex-candidata do concurso Miss Bumbum, Liziane Gutierrez foi filmada num momento de descontrole detonando Alexandre Frota, que estava presente na ação.
“Vai tomar conta de quem torra. Vai pra favela”, diz ela. “Vocês são um merda, sabe por quê? Alexandre Frota assediou todo mundo nessa p$#!”, gritou
Frota foi ao 78º Distrito Policial, no Jardim América, na última quarta-feira. “Saindo da 78ª Delegacia de Polícia. Boletim de ocorrência feito por desacato e injúria dentro do inquérito aberto pela Polícia Civil contra essa mulher. Ela foi intimada a comparecer à Delegacia de Polícia, mas não retornou”, escreveu ele no Twitter na noite desta quarta-feira.
“Disse que era advogada, mas na Ordem dos Advogados do Brasil não tem carteira (de advogada) e, sim, de estagiária. Artigos 138 (caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime) e 331 (desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela)”, detalhou o deputado.
A festa reuniu mais de 500 pessoas sem máscaras e contava com a presença da dupla sertaneja Matheus e Kauan. Segundo a polícia, um trabalho de inteligência foi realizado para confirmar a realização do evento. Os ingressos foram vendidos por valores entre R$ 1 mil e R$ 1.600, apontou a investigação. A responsável pelo local foi levada para o 78º DP, onde foi aberto um boletim de ocorrência.
A ação para acabar com a festa contou com a presença de agentes do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra), da Polícia Civil, da Guarda Civil Metropolitana, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da Vigilância Sanitária e do Procon. As festas seguem proibidas em São Paulo por causa da pandemia de Covid-19 e o uso de máscaras é obrigatório.