Vídeo: Meteoro da chuva Perseidas atravessa céu de SC em 3,8 segundos

Gabriel Zaparolli/Reprodução

Um meteoro da chuva Perseidas atravessou o céu de Santa Catarina na madrugada de quinta-feira (12) em 3,8 segundos. O fenômeno atingiu mais de 200 mil km/h, segundo análise do astrônomo amador e astrofotógrafo Gabriel Zaparolli.

De acordo com os dados coletados por ele, o brilho do meteoro teve início a uma altitude de mais de 100 km sobre o município de Blumenau, no Vale do Itajaí, e extinguiu-se sobre de Bom Jardim da Serra, na Serra Catarinense.

O astrônomo amador Gabriel Zaporolli fez o registro de uma estação de monitoramento do Rio Grande do Sul. Além deste registro, a mesma chuva de meteoros também foi vista em São Paulo e Mato Grosso.

Segundo Jocimar Justino, que possui uma estação de monitoramento de meteoros em Monte Castelo, no Norte, nenhum membro da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon) em Santa Catarina conseguiu registrar o meteoro, pois o céu estava encoberto por nuvens.

A chuva de meteoros Perseidas alcançou o seu pico na noite de quarta (11) e quinta-feira (12), segundo a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon).

Chuva de meteoros Perseidas

Essa chuva de meteoros acontece todos os anos, entre os meses de julho e agosto, quando a Terra, em seu movimento de rotação, encontra os destroços deixados pela passagem do cometa 109P/Swift-Tuttle.

No Hemisfério Norte do planeta até 120 meteoros por hora poderão ser vistos pelos observadores. De acordo com a Bramon, os meteoros Perseidas são mais longos e lentos.

“Isso ocorre porque, como o radiante dessa chuva é em uma constelação bastante ao norte no céu, eles atingem a atmosfera sobre o Brasil de forma mais rasante, o que faz com que eles percorram uma distância maior em altitudes mais elevadas da atmosfera”, informou o órgão.

No final de julho, duas chuvas de meteoros movimentaram o céu catarinense.

Como as chuvas de meteoro ocorrem

A chuva de meteoros acontece quando o nosso planeta atravessa o rastro de poeira e detritos deixado por um cometa ao se aproximar do Sol.

No caso de Perseidas, a Terra cruza o caminho feito pelo cometa Swift-Tutle, que gira em torno do Sol a cada 133 anos.

Em sua trajetória solar, o cometa deixa resquícios, que se acumulam ao longo dos anos. Quando a Terra cruza com a trajetória feita pelo cometa, alguns desses destroços entram na atmosfera terrestre a uma velocidade de 59km por segundo, fazendo com que queimem, deixando um rastro de luz atrás de si.

Fonte: G1, em Santa Catarina

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