Moradores acusam Braskem de construir em áreas demolidas; empresa nega

Moradores do bairro do Pinheiro divulgaram um vídeo em que acusam a Braskem de dar início a edificações em locais que já sofreram demolições. No vídeo, os moradores questionam a construção na área que estaria ‘ameaçada de afundar, se referindo ao fenômeno de afundamento do solo que resultou na desocupação de praticamente três bairros na capital alagoana: Pinheiro, Bebedouro e Mutange.

No vídeo, os moradores ainda ameaçam demolir tudo o que for construído pela mineradora no local, que firmou termo de compensação financeira com Estado, Município, justiça federal e Ministério Público para indenizar as famílias que foram retiradas do local.

Em nota enviada à reportagem, a Braskem informou que a área citada pelos moradores no vídeo será utilizada para triturar materiais de demolições de imóveis desocupados. “Essas obras são previstas em acordos firmados com as autoridades e estão sendo devidamente licenciadas. Os materiais triturados deverão ser doados para reutilização na construção civil. A Braskem reitera que se comprometeu com as autoridades públicas a não edificar nas áreas desocupadas, para fins comerciais ou habitacionais enquanto perdurarem os efeitos do fenômeno geológico”.

A companhia afirmou, ainda, que “em uma situação de estabilização do fenômeno, qualquer construção, caso venha a ser autorizada, seguirá o Plano Diretor de Maceió, que é instrumento amplamente debatido pelas autoridades e sociedade”.

 

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