Depois de vencer a primeira edição do “The Masked Singer Brasil”, Priscilla Alcantara anunciou a chegada de mais um álbum.
Ao celebrar a conquista no programa, a cantora de 25 anos contou que o disco “Você aprendeu a amar?” chega ao mercado nesta sexta-feira (22).
“Meu unicórnio, obrigada. Você me escolheu no momento que eu mais precisava lembrar que música não é só o meu emprego, mas o meu sonho. Campeã do ‘The Masked Singer Brasil’. E pra comemorar: meu novo álbum ‘Você Aprendeu A Amar?’ nessa sexta, meia noite”, anunciou Priscilla.
Usando a máscara de unicórnio do reality, a cantora disputou a grande final contra três outros famosos: a atriz Jéssica Ellen, que foi a gata espelhada, a também atriz Cris Vianna, fantasiada de arara, e o ator Nicolas Prattes, que foi o monstro.
Antes de participar do programa, Priscila lançou cinco álbuns em 12 anos de carreira voltada ao gospel. Ou ao “pop cristão”, como sempre costumava retificar.
Agora, o pop cristão virou apenas pop. Lançado em agosto, o EP “Tem Dias (Expansão)” foi outro marco deste início de nova era.
Priscilla foi apresentadora do programa “Bom Dia e Cia” por oito anos e vem desconstruindo a imagem de ex-estrela mirim voz de canções religiosas. Lucas Silveira, da Fresno, é o encarregado de ajudá-la no que ela chama de “transição”.
Dentre as músicas mais recentes, “Boyzinho” chama atenção: é um pop eletrônico com certa quentura nos versos.
“Compor sobre romance, sobre término, sobre celebração e curtição sempre foi algo que esteve comigo, porque é parte da experiência humana. Eu sou crente, mas eu também sou gente”, explica Priscilla ao g1.
Priscilla conta ainda que, nos últimos quatro anos, vem conversando sobre essa mudança com os fãs. “Venho desmistificando alguns tabus que a gente da Igreja sempre carregou, por conta da religião.”
Para ela, a “grande mágica” de escrever e lançar músicas é escrever algo que faça sentido na vida de alguém que ela nunca viu na vida.
“De forma alguma nesta mudança de gênero musical, eu vou me mudar ou me transformar em algo que altera a minha identidade.”
“Só vai alterar o tipo de temática que as pessoas vão me ouvir cantando e que é uma coisa que eu sempre conversei sobre isso com meu público. Eu não queria fazer essa transição como uma ruptura, algo que de repente decidi mudar.”