O caso do funcionário da Prefeitura de Maceió, Fábio Jhonata da Silva, 26 anos, que morreu sete dias após ser baleado por um Policial Militar reformado, no Centro de Maceió, ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira, 22.
O corpo foi velado durante toda a manhã, em uma igreja no bairro Rio Novo e familiares se preparavam para sepultá-lo, quando o Instituto de Medicina Legal (IML) chegou para buscar o corpo. Um susto para a família que não esperava ter que prolongar ainda mais o sofrimento.
A situação ocorreu por causa de uma confusão no Hospital Geral do Estado (HGE) onde a vítima estava internada. Após constatar a morte, o médico plantonista teria feito a declaração de óbito como caso clínica e liberou o corpo para sepultamento.
Ainda segundo apurou o Alagoas24Horas, quando a equipe do IML chegou à unidade hospitalar para buscar o corpo foi informada que ele não estava entre aqueles que deveriam ser recolhidos pelo órgão, conforme o trâmite. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), por sua vez, determinou que o IML interrompesse o velório para realizar os exames de necropsia.
A assessoria de comunicação do IML explicou toda a situação e esclareceu que o exame de necropsia já foi concluído e confirma que a causa da morte de Fábio foram as complicações decorrentes de ferimentos provocados por projéteis de arma de fogo. A assessoria informa ainda que o corpo já foi liberado para sepultamento.
O laudo completo com todas as informações será encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital.