Aos 35 anos de idade, Amanda Djehdian tomou uma importante decisão em sua vida. A empresária, influencer e vice-campeã do BBB15, casada desde julho de 2018 com Mateus Hoffman, também de 35 anos, decidiu congelar seus óvulos, e em conversa exclusiva com Quem, revelou o que a levou a procurar o procedimento.
“Foi no começo do ano. Eu nunca havia ouvido falar sobre esse processo e, quando soube, fui pesquisar mais e achei que era muito importante para o momento em que estou”, diz ela, que confessa que não foi uma escolha fácil: “Parei, respirei e decidi fazer o que eu estava com vontade neste momento, que não era ter filhos, a opção do congelamento me trouxe uma segurança, tranquilidade e opção futura”.
Amanda não nega que, como a maioria das mulheres, sofre pressão para ser mãe. “Já cheguei a chorar por conta de comentários maldosos que recebi nas redes sociais, como, por exemplo, ‘o dia que você quiser, tomara que não consiga’, ‘seu marido vai te largar’, ‘você já está velha pra ter filhos’, ‘depois vai perder o bebê’, coisas tão tristes que cheguei a achar que eu estava errada em relação a não querer agora”, explica.
Apesar da confiança e autoestima adquirida com os anos, a ex-BBB assume ainda que uma possível gravidez assusta. “Tenho o mesmo medo de engravidar quando tinha 20 anos (risos). Hoje estou, sem dúvidas, na minha melhor fase, e a maturidade me mostrou que já sou completa, ter filhos, bens, sucesso no trabalho me complementa”, diz.
Mesmo com o procedimento, Amanda também não descarta a possibilidade de não ter filhos. “Acho que é um direito da mulher, muitas não sonham com a maternidade, muitas se realizam de outra forma, e não vejo problema algum nisso”.
Apoio do marido
Amanda teve muitas conversas sobre congelar óvulos com o marido, Mateus, e recebeu o apoio dele quando optou pelo procedimento. “Ele é incrível, me apoiou desde o começo, fez questão de ir em todas as consultas, tirar dúvidas, participar mesmo de todo o processo”, comemora ela.
A ex-BBB também não enfrentou oposição do restante da família e nem dos sogros. “Já estão acostumados comigo, sabem que não sou tão convencional com algumas coisas e que quando decido algo, ninguém tira da minha cabeça”.
O congelamento de óvulos não é um procedimento barato, mas Amanda e o marido têm boas condições financeiras para bancar o processo. “Graças a Deus, isso não foi problema, senti mais dificuldade em fazer todo o processo, porque mexe com o psicológico da mulher em vários aspectos. Às vezes, me pegava pensando: ‘será que é isso mesmo?’ E eu tive certeza por conta do suporte e tranquilidade que o Dr. Maurício Chehin, da clínica Huntington, me passou, foi crucial entender todo processo e ver que no exame que mede nossa reserva ovariana (exame antimülleriano) estava já chegando no baixo, aí que tive a certeza que não poderia esperar mais”, afirma.