PM baleado na cabeça morre após lutar dois anos pela vida

Em 2019, equipes da Polícia Militar entraram em comunidade de São Vicente, no litoral paulista, para fazer a segurança de uma força-tarefa, quando houve uma troca de tiros e o PM foi atingido na cabeça.

PM morre após passar mais de 2 anos acamado depois de levar tiro na cabeça durante operação em SP — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O subtenente Everton Silva Dias, de 45 anos, morreu após passar mais de dois anos acamado depois de ser baleado durante uma troca tiros em uma operação realizada em São Vicente, no litoral de São Paulo. A informação foi confirmada pela Polícia Militar ao g1 nesta quinta-feira (9).

A troca de tiros aconteceu no Dique do Piçarro, em maio de 2019, após a equipe de policiais entrar na comunidade para verificar a viabilidade da ação e estabilização da área onde seria realizada a força-tarefa. Os policiais foram recebidos com tiros, segundo a polícia, e revidaram.

Houve troca de tiros dentro da comunidade e o policial militar foi atingido por um disparo na cabeça. Outros dois suspeitos também foram atingidos e não resistiram aos ferimentos.

À época, o policial foi socorrido para um hospital da região e, de acordo com a assessoria da unidade, foi sedado, entubado e passou por cirurgia. O policial ficou sob os cuidados da equipe de neurologia e, após a cirurgia, foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde seguiu em estado grave. Desde então, ele estava acamado, ficando entre a casa e o hospital.

O policial morreu nesta quarta-feira (8), segundo nota de falecimento emitida pelo 39ºBPM/I. O velório do subtenente será realizado nesta quinta às 14h, no Cemitério Metropolitano de São Vicente, e o sepultamento ocorrerá às 16h, conforme divulgado pela corporação.

Força-tarefa
A ação, feita em 2019, cumpriu liminar expedida pela Justiça Federal, objeto de ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Estado de São Paulo para combater ocupações irregulares na região do Dique do Piçarro/Caixeta.

A ação não envolveu moradias, apenas a remoção de cocheiras, garagens e comércios irregulares construídos em torno do Dique das Caixetas. Antes da operação, os proprietários desses locais já haviam sido notificados recebendo prazo para a eliminação desses espaços, o que não foi atendido por todos.

Fonte: G1

Veja Mais

Como vivia a mulher mantida em cativeiro pelo tio por 10 anos

Desaparecida desde 2015, ela foi resgatada de cativeiro localizado em uma área de difícil acesso no interior da Bahia nesta sexta (20). A vítima entrou em contato com a família através de uma rede social e pediu socorro; agressor fugiu e é procurado.

Deixe um comentário