Nesta semana, auxiliares do presidente temem um novo embate entre o STF e Bolsonaro por causa da posse de André Mendonça como novo ministro da corte, no dia 16.
Jair Bolsonaro (PL) não se vacinou e os protocolos da corte preveem a obrigatoriedade da vacina ou PCR feito até 72 horas antes do evento.
Assessores do governo querem convencer o presidente a fazer o exame laboratorial para comparecer à posse de Mendonça, que foi indicado por Bolsonaro.
Bolsonaro já declarou em outras ocasiões que não irá tomar a vacina. Ele argumenta que tem anticorpos contra a doença, o que tornaria a vacinação desnecessária. Especialistas, entretanto, recomendam que mesmo quem já teve Covid tome a vacina.
Antes de indicar Mendonça ao STF, Bolsonaro disse que queria indicar um nome “terrivelmente evangélico”. Na sabatina com os senadores, Mendonça prometeu respeitar o Estado laico e a democracia. Logo após, ele declarou que sua aprovação era um “salto para os evangélicos”. Mendonça se tornará o segundo ministro indicado por Bolsonaro a ocupar uma cadeira no Supremo.