Boa ação voluntária

Quando há Amor Fraterno, incontrastável empenho e consagrada competência, que se desenvolve com labor e zelo — desde a fixação de um simples prego na madeira (creia no seu valor próprio!) —, não existem limites para o alicerce de um mundo melhor.

Medeiros e Albuquerque (1867-1934), jornalista, professor, político e abolicionista pernambucano, acertadamente reconheceu: “O que faz a superioridade do homem sobre os outros animais é que ele compreendeu como na luta pela vida uma das armas mais eficazes é a bondade, é a assistência recíproca, é a caridade”.

Realizar o Bem voluntariamente é uma das mais belas páginas de Amor que o ser humano, ou seja, o Cidadão do Espírito, pode escrever. O Profeta Muhammad — “Que a Paz e as Bênçãos de Deus estejam sobre ele!” — ensina: “Toda boa ação é caridade. Uma boa ação é aquela que faz aparecer um sorriso no rosto do outro”.

O fundador do Islamismo honra a memória de Jesus — e de Sua Santíssima Mãe, Maria —, no Alcorão Sagrado, e O referencia como um dos grandes Profetas do Islã. Numa palestra intitulada “Jesus e o ideal do Alcorão”, o presidente do Grupo de Pesquisa Muçulmano-Cristão, dr. Hmida Ennaifer (Ph.D., Universidade Zitouna/Tunísia e Sorbonne/França), vem ao encontro da nossa afirmativa ao comentar que “dos 6.236 versículos que formam o Alcorão, o Cristo é citado 33 vezes, às vezes por Seu nome em árabe, às vezes por Seu nome composto, às vezes, enfim, por Sua qualificação de Messias. (…) De fato, quando estudamos mais atentamente o que o Alcorão diz sobre Jesus, percebemos que nenhuma outra figura foi dotada de um poder taumatúrgico tão extraordinário quanto o Seu. (…) Ele é o profeta, o servidor de Deus e a criança lavada de toda a impureza, mas é também o sinal, o exemplo, o Verbo, o Espírito vindo de Deus, a ciência do Agora, aquele que é sustentado pelo Espírito Santo, o caminho reto”. 

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