O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou neste sábado (18) a redução do intervalo mínimo necessário para a aplicação da vacina de reforço contra a Covid. O prazo passará de cinco para quatro meses.
“Para ampliar a proteção contra a variante Ômicron vamos reduzir o intervalo de aplicação da 3ª dose de cinco para quatro meses. A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco”, escreveu o ministro em uma rede social.
Ainda de acordo com a postagem, a portaria oficializando a mudança será publicada na próxima segunda (20). “Informe-se sobre o calendário vacinal de seu município e veja se já chegou a sua vez”, diz Queiroga no post.
Em estados como São Paulo e Minas Gerais, os governos locais já tinham feito a mesma redução de prazo para a aplicação do reforço vacinal. Os gestores também justificaram as medidas pelo risco de avanço da variante ômicron, mais transmissível.
Até meados de novembro, o intervalo definido pelo Ministério da Saúde para a aplicação do reforço era de seis meses, e a dose era recomendada apenas para idosos e profissionais de saúde.
Atualmente, a dose de reforço é recomendada para todos os maiores de 18 anos – de preferência, com a aplicação de imunizante diferente em relação às doses anteriores.
10,6% já tomaram reforço
Até esta sexta-feira (17), segundo os dados do consórcio de veículos de imprensa, a dose de reforço já tinha sido aplicada em 22.618.133 pessoas, o que representa 10,6% da população.
Os dados também mostram que 141.322.921 pessoas tomaram a segunda dose ou dose única de vacinas e, assim, estão totalmente imunizadas. Este número representa 66,25% da população.