A camisa 7 do Palmeiras mudará de dono em 2022. Deixará de ser de Rony, que a usou nas duas últimas temporadas, e voltará às costas de Dudu, ídolo da torcida e que a vestiu em toda sua primeira passagem pelo clube, entre 2015 e o início de 2020.
Mas a negociação para a mudança na numeração, anunciada pelo próprio Palmeiras na noite desta segunda-feira (3), causou um certo desconforto nos bastidores, conforme apurado pelo ESPN.com.br.
O pedido para usar novamente a camisa 7 partiu de Dudu e foi feito ao Palmeiras, que fez o “meio-campo” da negociação com Rony. E a forma como o processo foi conduzido não agradou, e nada, quem trabalha com o ex-atacante do Athletico-PR.
Apesar de dizerem que Rony não liga para esse tipo de coisa, pessoas próximas ao jogador mostraram irritação com a postura de Dudu, vista até como “falta de respeito”.
A disputa, pública e privada, pela camisa 7 existe desde que Dudu voltou ao Palmeiras. O ídolo assumiu a camisa 43, mas com um sinal de + no meio. A soma, portanto, dá 7, número que foi de Rony nas duas últimas conquistas da Libertadores.
A fim de amenizar o problema agora e na tentativa de convencer o ex-Athletico-PR a aceitar a situação, o Verdão colocou “qualquer número” à disposição do Rony. O jogador inicialmente gostaria de ser o 14, mas se recusou a entrar em uma queda de braço com Gustavo Scarpa, que a usa no momento e com quem o atacante tem bom relacionamento nos bastidores.
Ficou decidido, então, que Rony usará a camisa 10 a partir de 2022. O número era de Luiz Adriano, atacante que não ficará no Palmeiras e, portanto, o deixará vago. O estafe de Rony alega que jamais pediu a 10 à diretoria alviverde, até porque não sabia da situação envolvendo Luiz Adriano, mas aceitou depois de saber que o antigo companheiro deixará o clube.
