Comerciantes que vendem medicamentos emagrecedores falsificados são alvos da PF

Ascom Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) em Alagoas deflagrou, no início da manhã desta terça-feira (8), uma operação – denominada Estrelar – que teve como objetivo o combate à comercialização de medicamentos emagrecedores, em Maceió.

De acordo com a PF, a operação cumpriu 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Criminal da Capital. O inquérito policial foi instaurado em 2020 diante da notícia de que estavam sendo comercializados medicamentos emagrecedores como se fossem produto natural.

A PF identificou, durante investigações, diversas substâncias de uso controlado nos medicamentos apreendidos. Os agentes informaram ainda que os comerciantes vendiam os produtos informando que seriam de origem natural.

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Segundo o inquérito, os medicamentos eram vendidos com as informações de que continham calunga, carqueja, martelinho, garfinea e aloe vera. Mas, na realidade, os produtos continham substâncias como sibutramina, fluoxetina e furosemida.

A Polícia Federal chegou ao local após investigações que apontaram pessoas que trabalhavam como distribuidores dos medicamentos em Alagoas. Os federais informaram ainda que os depósitos dos remédios funcionavam nas casas dos suspeitos.

De acordo com a PF, os medicamentos não têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para serem comercializados. No último fim de semana, uma mulher faleceu após consumir produtos semelhantes aos que foram apreendidos durante a operação da Polícia Federal.

A venda de medicamentos falsificados é crime que, de acordo com o artigo 273 do Código Penal Brasileiro, os condenados podem cumprir de 10 a 15 anos de prisão.

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