Na manhã desta terça-feira (15), o governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), esteve presente na abertura do ano legislativo na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). Durante entrevista coletiva, o chefe do Executivo estadual desconversou sobre sua candidatura ao Senado.
“Essa é uma decisão pessoal que ainda vou tomar. Tenho discutido muito com a política. O meu partido acredita que temos que disputar ao governo do Estado e ao Senado Federal. Quais serão os nomes? Nós vamos resolver. Eu ainda não tomei esta decisão”, afirmou.
Segundo a lei eleitoral brasileira, caso decida concorrer ao Senado, Renan Filho precisa renunciar ao cargo de governador. O prazo máximo será em 2 de abril.
“Obviamente, pelo trabalho que foi feito até agora, o meu nome é um dos colocados com posição destacada na corrida eleitoral, mas eu vou avaliar isso com muita calma. Eu tenho ainda algumas entregas importantes que eu preciso cumprir. Se eu tiver como cumprir de outra maneira, pode ser um caminho. Nos próximos 45 dias eu devo tomar essa decisão. Eu não tenho vice e, se eu deixar o governo, a Assembleia Legislativa elegerá o próximo governador. Tenho conversado muito sobre qual será o cenário e eu tenho muita responsabilidade com Alagoas. Se eu renunciar ao cargo para disputar as eleições, eu construirei um projeto que leve adiante aquilo que estamos tocando”, concluiu Renan Filho.
Após quase oito anos de mandato concluídos, o governador tem sido cogitado para ser candidato ao Senado por Alagoas.
De acordo com levantamento do Instituto Paraná Pesquisas em dezembro do ano passado, Renan Filho lidera a corrida eleitoral com 38,8% das intenções de votos, seguido pelo senador Fernando Collor (PROS), com 18,7%; do vereador por Maceió, Fábio Costa (PSB), com 15,3% e do vice-prefeito da capital alagoana, Ronaldo Lessa (PDT), com 9,1%.
