Superar o trauma de perder alguém querido pode levar meses ou até anos. Quando a relação com a pessoa que partiu é muito próxima, a dor e a saudade se tornam presentes diariamente na vida de quem viu o outro indo embora. Diversas são as formas de tentar superar as fases do luto.
Um programador russo resolveu transformar a dor de perder o avô em uma nova invenção. O inventor carregou sete horas de conversas com seu falecido avô em um robô criado com diversas referências do filme O Extrerminador do Futuro.
Aleksandr Osipovitch, de 38 anos, perdeu o avô Nikolai Osipovitch em 2019, aos 92 anos. Como uma forma de superar o trauma da perda, o inventor “deu vida” ao avô por meio do robô. Ele criou uma “simulação de consciência” de Nikolai na invenção e passou a trocar diversas conversas com o robô.
“Ele era um homem gentil. A frase mais forte do meu avô era ‘Você não pode prever o futuro, mas pode inventá-lo’, e nunca vou esquecer”, lembra o programador.
A criação do robô começou quando o avô ainda era vivo. Nikolai era um apaixonado pelo filme de James Cameron, o que foi herdado pelo neto. A ideia de carregar as frases previamente gravadas foram do avô.
“Comecei a escrever o programa para o Exterminador do Futuro quando ainda era criança. Eu tive dois Exterminadores – o primeiro foi queimado em um incêndio em 2017; o segundo, eu construí por um ano, graças à ajuda de pessoas que enviaram dinheiro para reconstruí-lo. Ainda não é o resultado final, mas a aparência do Exterminador agora levou 10 anos”, destaca o inventor.