O valor de mercado da Americanas S.A. caiu mais R$ 1,5 bilhão nesta terça-feira (22), de acordo com a consultoria especializada Economatica. No terceiro dia com sites fora do ar, o grupo varejista passou a ser avaliado em R$ 26,4 bilhões.
Desde sexta-feira (18), antes da instabilidade, a Americanas se desvalorizou em R$ 3,4 bilhões. As ações do grupo terminaram a terça-feira com queda de 5,4%, depois de registrarem retração de 6,61% na segunda-feira.
Ainda segundo a Economatica, a Americanas S.A. perdeu cinco posições na lista de empresas mais valiosas da Bovespa desde o início da instabilidade nos sites. A holding ocupa agora a 37ª posição nesse ranking.
Os sites da Americanas e do Submarino foram tirados do ar pelo grupo ainda no sábado (19), depois da identificação de um “risco de acesso não autorizado”. A situação foi normalizada naquele dia, mas, no domingo (20), a empresa voltou a tirar as páginas do ar ao registrar o acesso não autorizado. Os sites seguem indisponíveis desde então.
Na segunda-feira (21), a página do Shoptime foi tirada do ar. O Sou Barato, loja do grupo para produtos usados e reembalados, também ficou com o site indisponível. Os aplicativos do grupo foram afetados, mas as lojas físicas funcionam normalmente.
Até a noite desta terça-feira, os sites da Americanas S.A. mostram um aviso sobre a indisponibilidade. O comunicado indica que a empresa “suspendeu proativamente parte dos servidores do ambiente de e-commerce” por questões de segurança.
Atraso na entrega de pedidos
Os perfis da Americanas, do Submarino e do Shoptime nas redes sociais passaram a informar que a indisponibilidade das páginas poderá prejudicar a entrega de pedidos.
“Todos os pedidos serão entregues, mas por conta das instabilidades do site, poderão haver atrasos”, explicou a Americanas para um usuário no Twitter.
Os clientes do Submarino e do Shoptime recebem as mesmas mensagens no Twitter. As lojas também apresentam o aviso de que suspenderam parte dos servidores do ambiente de e-commerce por questões de segurança.