Jogadoras brasileiras chegam à Polônia e devem chegar ao Brasil nesta segunda (7)

Três jogadoras brasileiras, que fugiam da guerra com a Rússia, conseguiram deixar a Ucrânia e seguiam em direção à cidade de Varsóvia, capital da Polônia.

Reprodução g1

Jogadora piauiense na Ucrânia chega à cidade na fronteira com a Polônia

Três jogadoras brasileiras, que fugiam da guerra com a Rússia, conseguiram deixar a Ucrânia e agora seguem em direção à cidade de Varsóvia, capital da Polônia. A mãe da piauiense Kedma Laryssa Santos contou ao g1, na manhã deste domingo (6), sobre a sensação de saber que a filha está voltando pra casa.

“É uma sensação muito boa. Já foi um alívio. Eu fiquei muito feliz. É muito difícil ter um filho em meio a uma guerra. Tenho certeza que ela vai conseguir chegar bem. Vai dar tudo certo”, disse Dona Lúcia, que informou que Kedma deve chegar ao Brasil nesta segunda-feira (7).

Kedma está com outras duas jogadoras, a Gabriela Zidoi, do Espírito Santo, e Lidiane Oliveira, de São Paulo. Em entrevista ao Jornal Nacional na noite desse sábado (5), elas informaram que saíram de trem da cidade de Krivoy Rog, que fica no Sudeste do país, passaram por Lviv, no Oeste da Ucrânia, onde conseguiram alimentos. Depois, estavam a caminho de Zosin, na Polônia. A viagem, no meio da noite, já durava mais de 24 horas.

“Depois de tudo que a gente passou tá começando a vir um alívio. Nossa cidade estava ali situada no meio e as outras cidades estavam sendo atacadas. Então isso era um medo pra gente. Tinham sirenes e, todas as vezes que tocavam sirenes, vinha aquele medo, por a gente não saber o porquê da sirene tá tocando. ‘Será se tão vindo atacar ou será se vai acontecer alguma coisa?’ É uma coisa que eu não queria estar vivenciando”, relatou Gabriela, enquanto estava no carro com uma guia voluntária.

No início deste domingo (5), a piauiense Kedma, que pedia às autoridades agilidade na sua retirada da Ucrânia, publicou, em uma rede social, que levaria mais três horas de viagem até Varsóvia. “Conseguimos entrar na Polônia, graças a Deus. Agora é descansar e seguir viagem rumo ao Brasil”, escreveu.

Vida na Ucrânia

Atleta piauiense Kedma Larissa, de 20 anos, mora há seis meses na Ucrânia — Foto: Arquivo PessoalAtleta piauiense Kedma Larissa, de 20 anos, mora há seis meses na Ucrânia — Foto: Arquivo Pessoal

Kedma morava há seis meses em Kryvyi Rih, onde atuava como lateral-direita no clube de futebol Kryvbas Women. A jovem, ex-Tiradentes-PI, embarcou para o país europeu em agosto de 2021.

Ela esteve com a família em Teresina no fim do ano passado e voltou para Ucrânia início de janeiro. A atleta chegou a jogar a primeira fase do Campeonato Ucraniano e no dia que começaram os ataques, 24 de fevereiro, seu time se preparava para viajar para a Turquia, onde estava prevista a pré-temporada de jogos.

O Campeonato Ucraniano foi oficialmente suspenso, após a invasão da Rússia ao país. O clima na região é de insegurança e incerteza.

Fonte: g1

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