Entidade e órgão ambientais irão se mobilizar nesta sexta-feira, 31, para realizar o manejo de peixe-boi, batizado com Tinga, que apareceu em Piaçabuçu, litoral sul de Alagoas.
Segundo o Instituto Biota de Conservação, o manejo do animal é a forma que os ambientalistas encontraram para evitar o que chamam de “molestamento”, que é quando as pessoas se aproximam do peixe-boi para interagir com o animal.
“O Tinga é um peixe-boi que foi reintroduzido há muito tempo e tem o hábito de ficar encostado em jangadas etc. Pelo hábito de se aproximar, muitas vezes acontece o que chamamos de molestamento. As pessoas acabam querendo subir, tocar, alimentar ou causar mal a este animal. É perigoso este tipo de interação”, informou Bruno Stefanis, presidente do Instituto Biota.
Além disso, outro motivo preocupante é o fato de ter surgido inúmeras latas de solvente, de origem chinesa, na costa de Piaçabuçu. O material já foi recolhido pela APa de Piaçabuçu.
O manejo será realizado por representantes do Instituto Biota, do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMbio, da APA Costa dos Corais, da APA de Piaçabuçu, da Resex Jequiá, pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e funcionários da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado (Semarh).
Durante a ação, os ambientalistas irão coletar sangue, fezes e realizar uma série de exames a fim de verificar como anda da saúde do animal. Caso ele esteja saudável, o peixe-boi será devolvido à natureza.