O homem de 28 anos, preso após fingir passar mal para não pagar conta de mais de R$ 6 mil neste domingo (17) em um bar em Goiânia é investigado por golpes no Distrito Federal e em outros seis estados, entre eles, Alagoas. Em janeiro deste ano ele tentou sair de um bar no bairro da Ponta Verde, em Maceió, sem pagar a conta de R$ 2 mil.
Na ocasião ele foi preso por policiais da Oplit acionados pela gerência do estabelecimento e foi conduzido para Central de Flagrantes onde foi realizado os procedimentos cabíveis. Lá foi verificado que ele já possuía vários Boletins de Ocorrência em seu nome, além de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), todos relativos a estelionatos e fraudes.
Preso após calote de mais de R$ 2 mil na P. Verde, suspeito cometeu crimes no CE
Em Maceió, o homem disse que estava hospedado em um apartamento na Pajuçara há cerca de um mês, foi até o bar sozinho, consumiu bebidas caras e na hora do fechamento da conta se negou a pagar. Ele também havia dito que era jogador de futebol, programador de informática e produtor musical.
Ele foi liberado no mesmo dia após audiência de custódia que definiu fiança de um salário mínimo para obtenção da liberdade provisória. Ele também deveria cumprir medidas cautelares, como comparecer perante o juízo, ainda que por remessa de carta precatória ao local de sua residência, já que informou residir em Brasília, devendo tal comparecimento ser de dois em dois meses, para justificar suas atividades e, inclusive, informar eventual mudança de endereço; não sair de Maceió por período superior de oito dias sem prévia comunicação e autorização do juízo; e apresentar comprovante de endereço.
Na época, a polícia local havia identificado ainda que ele era o mesmo homem acusado da mesma conduta e preso no município de Aracati, no Ceará. Na situação o golpista foi agredido por moradores e funcionários do bar e depois foi encaminhado para a Delegacia Regional da Polícia Civil de Aracati. Ele foi ouvido e liberado em seguida, “por ser crime de menor potencial ofensivo”, segundo a Secretaria da Segurança do Ceará.
Em Goiás
A apuração da TVAnhanguera apontou que nesse sábado (16) o suspeito estava em um bar acompanhado de amigos e mulheres, que foram embora e o deixaram sozinho. O cliente alegou que estava passando mal e, assim, o gerente do bar chamou os bombeiros para prestar os primeiros socorros.
Após o homem ser examinado, os militares perceberam que ele estava fingindo. A Polícia Militar, então, foi chamada pelo gerente do bar.
De acordo com o processo na Justiça, a juíza Lívia Vaz da Silva concedeu liberdade provisória ao suspeito mediante o pagamento de fiança de R$ 10 mil. Não há informações se o homem pagou o valor.
A decisão da magistrada diz ainda que quando os policiais militares chegaram ao bar, o suspeito se negou a fornecer corretamente a sua identificação e também se recusou a assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).