Cerca de três anos após o crime brutal que tirou a vida da jovem Joyce da Silva Alves, de 22 anos, os acusados de participar do homicídio foram condenados e tiveram as penas definidas durante julgamento ocorrido no Fórum do Barro Duro e que foi concluído no final da noite dessa quinta-feira (28), em Maceió.
Somadas, as penas dos cinco condenados ultrapassa 110 anos de reclusão. Os condenados Clécio Gomes, Elton Jhon, Maria Mariá e Jullyana Karla devem iniciar o cumprimento da pena em regime fechado. Todos eles estão presos desde fevereiro de 2019, o que não altera no regime inicial de cumprimento de pena
Eles foram denunciados pelo Ministério Público acusados dos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de tortura e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, além de ocultação de cadáver. Na ocasião, Joyce foi encontrada em uma região de mata, com um objeto perfurando a região da cabeça.
Lady Laura, amiga que teria atraído a jovem para a festa, foi condenada a pena de 02 (dois) anos, 01 (um) mês e 15 (quinze) dias de reclusão, a qual deve ser iniciada em regime semiaberto.
Crime brutal
De acordo com a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), Joyce foi atraída para uma festa no Conjunto Village Campestre II, por uma amiga, ao sair da igreja. No local, a jovem foi torturada por horas, teve o cabelo cortado a estilete, estuprada, morta e teve seu corpo desovado em uma área de difícil acesso. Na época, a motivação para o crime brutal é de que a jovem teria feito o sinal de uma facção criminosa no reduto de outra.
Confira as penas aplicadas aos acusados:
Elton Jhon Bento da Silva, condenado a uma pena total de 26 anos e seis meses.
Maria Mariá Araújo Epifânio, condenada a 22 anos e seis meses de prisão.
Jullyana Karla Soares da Costa condenada a 29 anos e dois meses de prisão.
Clécio Gomes Barbosa, condenado a 31 anos de um mês de prisão.
Lady Laura, condenada a dois anos e um mês de prisão.
Jovem que sumiu após festa foi morta por ser confundida com membro de facção