A cúpula da segurança pública em Alagoas concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta (18) para apresentar os resultados práticos da Operação Loki, desencadeada em outubro de 2021, e que descobriu a atuação de uma quadrilha no esquema de fraudes em concursos da área de segurança pública no Estado. RELEMBRE AQUI.
A operação provocou, na época, a suspensão dos concursos da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas. Segundo a investigação, os candidatos pagavam até R$ 100 mil para serem aprovados nos certames.
Em entrevista à imprensa, o novo delegado-geral da Polícia da Civil, Gustavo Xavier, informou que 77 pessoas foram indiciadas inquérito, mais de 180 dispositivos foram analisados, que apontaram fraudes em outros sete concursos públicos, sendo mais um em Alagoas. 61 candidatos foram alvos de pedidos de afastamento dos certames.
Foram afastados 20 candidatos do concurso da PC, 37 do certame para soldado combatente da PM e outros dez para Oficial, além de seis candidatos ao concurso do Corpo de Bombeiros. Os fraudadores atuaram com concursos realizados por várias bancas, como Cebraspe, Cesgranrio, FGV e bancas regionais.
Ainda de acordo com a polícia judiciária alagoana, a Operação Loki provocou a descoberta de outros crimes cometidoa pela quadrilha, tais como tráfico de drogas, pedofilia, falsidade documental, porte ilegal de arma de fogo e agiotagem.
MODUS OPERANDI
A investigação apontou, ainda, que um membro da quadrilha se inscrevia com o único objetivo de, no dia da prova, sair o mais rápido possível com a prova para enviar aos ‘professores’, que respondiam corretamente e encaminhavam para os candidatos que seriam beneficiados. Tudo era feito por meio de dispositivos eletrônicos.
Ao todo, 17 pessoas foram presas nos estados de Alagoas, Sergipe e Paraíba, entre eles um ex policial militar do estado, apontado como chefe da organização criminosa. RELEMBRE AQUI.