Após as fortes chuvas que caíram em Alagoas na última semana e a situação de emergência decretada no município, o Instituto Federal de Alagoas – Campus Marechal Deodoro antecipou o recesso escolar para o período de 1º a 15 de junho de 2022. A decisão foi tomada pela direção-geral após consultar o Conselho de Campus (Concamp), em reunião na noite desta segunda-feira (30).
A Prefeitura de Marechal Deodoro já havia antecipado o recesso da rede municipal de ensino para atender as vítimas dos alagamentos. Com isso, o transporte fornecido pela prefeitura aos estudantes do Ifal também ficou comprometido. Dessa forma, as aulas de terça-feira (31) seguem suspensas, retornando no dia 20 de junho, tanto para os cursos técnicos, como para o curso superior em Gestão Ambiental.
A reunião de mães, pais e familiares, que seria realizada no próximo sábado (4), também foi cancelada. A nova data será definida após o retorno das aulas e comunicada nos canais oficias da escola. Já as atividades administrativas presenciais serão retomadas na próxima quarta-feira (1º), salvo em caso de ocorrência de mais chuvas e dificuldade de acesso ao campus.
Balanço das chuvas
O governo estadual decretou situação de emergência em 33 municípios, incluindo Marechal Deodoro, Maceió, Barra de São Miguel, Coruripe e outras cidades no entorno do campus.
O Departamento de Apoio Acadêmico (DAA) do Campus Marechal Deodoro também está fazendo o levantamento de estudantes vítimas da situação. Até agora, foram identificados seis alunos atingidos diretamente pelo impacto das chuvas, que serão atendidos pela Assistência Estudantil.
Bloqueio no orçamento
Além da decisão sobre a alteração do calendário acadêmico, o Concamp de Marechal Deodoro também discutiu o recente bloqueio do orçamento da instituição.
Em meio às medidas tomadas para mitigar a situação de emergência em Alagoas, o Ifal foi surpreendido pelo bloqueio de 14,5% do orçamento, anunciado pelo governo federal na sexta-feira (27). O bloqueio afeta os recursos utilizados na manutenção dos campi e compromete o pleno funcionamento da escola.
Diante disso, a direção-geral fará um levantamento detalhado dos impactos do bloqueio para apresentar à comunidade após o retorno das atividades.