Durante mais de uma década, ao mesmo tempo em que empilhava taças e gols no Barcelona, Lionel Messi não conseguia repetir o mesmo pela seleção da Argentina, que vivia um jejum de títulos desde 1993.
Porém, aos 34 anos, o ciclo da Copa do Mundo de 2022 pode coroar de vez Messi na seleção.
Ao vencer a Copa América de 2021, a Argentina pode ganhar outro título nesta semana, na “Finalissima”, disputada entre o campeão do nosso continente contra o da Eurocopa (Itália), nesta quarta-feira.
E, no final do ano, tem a Copa do Mundo, onde a Argentina está no grupo C com Arábia Saudita, Polônia e México.
Ganhar a Finalissima poderia adicionar uma conquista a Messi com a seleção, além de dar moral para a Copa do Catar, grande sonho do camisa 10. Vencer os dois títulos, já com a Copa América, daria ao argentino a “Tríplice Coroa” neste ciclo.
Durante os outros três ciclos de Messi como protagonista da seleção (2010, 2014 e 2018), ele foi vaiado, criticado e xingado por diversos argentinos por não conseguir repetir as atuações e levar o time às glórias.
Nas Copas de 2010 e 2018, a Argentina caiu nas oitavas sendo goleada. Em 2014, chegou até a final com Messi brilhando na fase de grupos, mas “devendo” no mata-mata.
Neste percurso, vices na Copa América em 2015 e 2016, ambos para o Chile.
Será que agora enfim chegou a hora de Messi erguer a taça da Copa? A “Scaloneta” já acumula uma invencibilidade de 31 partidas, não perdendo desde a semifinal da Copa América de 2019, para o Brasil.