O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, se encontra no fim da tarde desta segunda-feira (6) com um representante do aplicativo Telegram. A reunião ocorre após um acordo firmado entre o tribunal e a rede social para combater a divulgação de notícias falsas durante as Eleições de 2022.
De acordo com informações do TSE, o encontro é uma “visita institucional” de um representante da empresa, contudo, não teve o nome divulgado.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou, em março, que o aplicativo de mensagem fosse bloqueado caso não atendesse às determinações da Justiça. Para evitar a sua suspensão, o Telegram cumpriu as exigências judiciais determinadas pelo STF e designou o advogado Alan Campos Elias Thomaz, especialista em direito digital, para ser seu representante legal no Brasil.
Ao STF, o Telegram afirmou que passará a monitorar diariamente os 100 canais mais populares da rede no país e que irá marcar como “imprecisas” mensagens suspeitas.
Em maio, a plataforma e o TSE assinaram um acordo para combater a disseminação de notícias falsas no aplicativo. Com a resolução, o Telegram anunciou que abrirá um canal para reconhecimento de denúncias e para divulgação de informações relevantes sobre as eleições deste ano. Além disso, o aplicativo se comprometeu a realizar uma investigação interna para averiguar perfis que vão contra as políticas da plataforma.
No início do ano, o TSE havia firmado acordos com outras plataformas digitais para combater a disseminação de informações falsas durante as eleições deste ano. Entre as redes está o Twitter, TikTok, Facebook, Google, Instagram, YouTube e Kwai.