Irmãos confessam assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips na Amazônia, dizem fontes da PF

Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, e Amarildo da Costa Oliveira, o 'Pelado', foram presos nas investigações sobre o desaparecimento do indigenista e do jornalista britânico em 5 de junho.

TV Globo/Reprodução

Montagem com fotos do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips

Os irmãos Oseney da Costa de Oliveira e Amarildo da Costa Oliveira confessaram o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips, no dia 5 de junho, segundo fontes das Polícia Federal.

Eles foram levados pela PF para o local das buscas para ajudar na localização dos corpos, o que não havia acontecido até a última atualização desta reportagem.

Bruno e Dom desapareceram em 5 de junho no Vale do Javari, no Amazonas. Eles partiram da Comunidade São Rafael rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino.

Mapa mostra onde jornalista e indigenista desapareceram na Amazônia — Foto: Arte/g1Mapa mostra onde jornalista e indigenista desapareceram na Amazônia — Foto: Arte/g1

Os irmãos presos

Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como “Dos Santos”, foi preso temporariamente nessa terça-feira (14). Já Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”, foi preso no dia 7 de junho.

Até esta quarta-feira (15), nove pessoas foram ouvidas pela polícia. Entre elas, a mulher de Amarildo, Josenete. Ela prestou depoimento na última sexta-feira (10) em companhia de um advogado e preferiu não falar sobre a prisão do marido nem sobre o caso dos desaparecidos.

Objetos encontrados

Imagens divulgadas pela Polícia Federal mostram os objetos encontrados na área de buscas por Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira, no interior do Amazonas.

Foram localizados uma mochila, um notebook , camisas, bermudas, calça, chinelos e botas na área onde são feitas as buscas.

Buscas

A procura pelos dois teve início no próprio domingo por integrantes da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja). Como não conseguiram localizá-los, alertaram as autoridades sobre o sumiço na segunda-feira.

As buscas ao indigenista e ao jornalista reúnem o Exército, a Marinha, a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e a Polícia Federal. O Exército atua desde a tarde de segunda, na região do Vale do Javari, com combatentes de selva da 16º Brigada de Infantaria de Selva, sediada em Tefé (AM).

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