Uma mulher de 40 anos foi indiciada por denunciação caluniosa em João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais, por mentir ao dizer que foi importunada sexualmente por um pastor evangélico.
A investigação policial concluiu que o suspeito de 63 anos não cometeu o crime. Por isso, ela e outros envolvidos foram indiciados por denunciação caluniosa, e outros integrantes da igreja, por falso testemunho.
A polícia apresentou a conclusão do inquérito nesta terça-feira (14).
A mulher frequentava a igreja onde o pastor era presidente e disse à polícia que foi importunada algumas vezes desde 2020.
Durante as apurações constatou-se que ela, em acordo com integrantes do templo, registrou a denúncia para prejudicar o investigado e retirá-lo da presidência da igreja.
Ainda, segundo levantamentos, o investigado teria desagradado alguns membros da igreja, ao implementar mudanças de ordem religiosa e administrativa.
A investigação aponta que a suposta vítima buscava manter um contato rotineiro com o investigado por aplicativo de mensagens e ainda teria ficado insatisfeita com a solução de um pleito solucionado por ele, fato que envolveu uma adolescente, filha dela.