Depois de uma temporada em baixa, Neymar não deve seguir no Paris Saint-Germain. De acordo com informações do jornal El País, a diretoria francesa disse ao craque que não quer mais contar com seus serviços e que irá ao mercado para oferecê-lo a outros clubes.
E a queda de rendimento do atacante na equipe de Paris pode servir de argumento para justificar tal decisão.
Isso porque os números mostram que de fato Neymar foi de uma grande estrela a uma peça negociável no PSG.
Em seu quinto ano em Paris, ele teve o menor número de gols por clube numa só campanha desde que chegou à Europa. Foram 28 jogos disputados, com 13 gols e oito assistências. Foi a primeira vez, aliás, que Neymar passou em branco na Champions League, sem balançar as redes.
Além de suspensões e da irregularidade do time, o camisa 10 precisou lidar com uma grave lesão nos ligamentos do tornozelo esquerdo, que o tirou de ação por meses.
Em sua primeira temporada no PSG, em 2017/18, Neymar marcou mais do que o dobro de gols do que fez na última campanha. Na época, Neymar fez por merecer os 222 milhões de euros (R$ 812 milhões na ocasião) pagos pelo time francês para tirá-lo do Barcelona. Foram 28 gols e 17 assistências na ocasião em 30 jogos.
Depois disso, tanto o número de gols quanto o de assistências foram caindo anos após ano. Confira:
2017/18: 28 gols e 17 assistências
2018/19: 23 gols e 10 assistências
2019/20: 19 gols e 11 assistências
2020/21: 17 gols e 8 assistências
2021/22: 13 gols e 8 assistências
Humilhado’ e com futuro indefinido
O jornal El País afirmou ainda que o estafe de Neymar recebeu muito mal as mais recentes movimentações do PSG e que o atacante está se sentindo “humilhado” com a situação.
“Neymar disse às suas pessoas de confiança do PSG que se sente humilhado, e que agora espera ter a oportunidade de jogar em outro grande clube – talvez um possível retorno ao Barcelona- para demonstrar a seus patrões que eles estão errados”, destacou o veículo.
Há poucos dias, Nasser Al-Khelaifi, presidente do PSG, deu uma entrevista ao jornal Le Parisien afirmando que chegou ao fim a “era do ‘glitter” no vestiário do clube francês.
“Não queremos mais jogadores chamativos. É o fim do bling-bling e do glitter”, disparou.