A motorista de aplicativo Alayne da Silva Oliveira, de 28 anos, baleada em uma tentativa de latrocínio, recebeu alta, após 13 dias de internação, e apareceu nas redes sociais neste domingo (3) para agradecer as orações e preocupação de todos.
“Tô de volta, graças a Deus. Aos poucos, vou me recuperando. Obrigada a todos pelas orações. Onde há fé, há milagre e eu sou um milagre. Eu sei disso!”, declarou nos stories do Instagram.
Ela ainda garantiu que responderá todas as mensagens e entrará em contato com amigos e familiares.
A Assessoria de Comunicação do Hospital Geral do Estado (HGE) confirmou, através de nota, que a paciente foi liberada ontem, às 17h do hospital. Confira na íntegra:
Boletim Médico
Alayne da Silva Oliveira
Atualização: 03/07/2022, às 17h
O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, informa que a paciente Alayne da Silva Oliveira, de 28 anos, recebeu alta médica no domingo (3). Ela chegou no último dia 20, com perfuração por arma de fogo em crânio e ferimento na mão esquerda, recebeu o primeiro atendimento da equipe multidisciplinar da Área Vermelha, se submeteu à cirurgia no crânio e esteve internada na Unidade Terapia Intensiva (UTI) e Área Verde.
O CASO – Alayne foi encontrada na madrugada do dia 20 de junho em um canavial do Complexo Benedito Bentes amarrada e com marcas de tiros na cabeça e no tórax. Segundo dados policiais, a motorista conduzia o veículo Ford Ka prata, de placa FVT1A18, quando deixou de responder a contato de familiares. A vítima teria informado ao namorado que iria levar uma passageira e, em seguida, encontrá-lo por volta das 22h para fazer um lanche, mas desapareceu. A motorista trabalhava apenas transportando mulheres.
A empresa e o seguro foram acionados e passaram a rastrear o veículo, que foi encontrado, inicialmente, no bairro do Vergel do Lago, na região sul da capital. Dezenas de motoristas se mobilizaram, então, com o apoio da Polícia Militar, para tentar localizar a jovem.
Depois de horas de buscas, a jovem foi encontrada por volta das 2h da manhã 3m uma estrada vicinal que dá acesso a Usina Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes. Após ser alvejada, ela teria se fingido de morta para fugir dos bandidos.
Ela foi encaminha da para o HGE, com perfuração por arma de fogo na cabeça e ferimento na mão esquerda. Lá, ela foi submetida a cirurgia e ficou internada por 13 dias.
