A atriz Klara Castanho se manifestou pela primeira vez em uma publicação nas redes sociais, nesta quarta-feira (6), depois de escrever uma carta aberta contando ter sido estuprada, engravidado e optado pela adoção legal. Na publicação do fim junho, a atriz disse que decidiu falar sobre o assunto após a sua história ter vazado do hospital.
Já nesta quarta-feira (6), ao publicar a foto de uma praia vazia, Klara disse que tem enfrentado dias difíceis e que gostaria de agradecer o carinho recebido desde que a história foi vazada. Ela contou que tem tido acompanhamento psicológico e tem trabalhado com profissionais para ajudá-la na preservação de seus direitos.
“Os últimos dias não foram fáceis, mas eu queria vir aqui para agradecer por cada palavra de amor, de afeto e de acolhimento que eu recebi e venho recebendo. Todo esse carinho tem sido muito importante para mim e eu precisava dividir a minha gratidão com vocês. Obrigada do fundo do meu coração.”
“Eu sei que muitos de vocês estão preocupados comigo, mas quero dizer que estou me cuidando, fazendo acompanhamento psicológico e sigo cercada de profissionais que estão trabalhando para a preservação dos meus direitos.”
“Quero agradecer a minha família, aos meus amigos, aos meus colegas de profissão, aos fãs que me acompanham e, também, a imprensa séria e responsável, que vem me respeitando durante esse momento. Com amor, Klara Castanho.”
Antes disso, a atriz havia se pronunciado em comentários de publicações de famosos que manifestaram apoio (leia mais aqui).
Repercussão
Após a carta aberta de Klara, na qual afirmou que foi abordada por uma enfermeira ainda no quarto pouco depois do parto, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo anunciaram apurações para a identificação dos responsáveis.
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) também informou que está apurando a conduta da enfermeira que violou o sigilo profissional ao ameaçar e vazar dados da atriz. As investigações correm em sigilo.
A Promotoria de Justiça da Infância e de Santo André, onde fica o hospital, disse que todo o procedimento de entrega do recém-nascido para adoção seguiu integralmente o trâmite previsto no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).