Cleberson Horsth Vieira de Gouveia, tecladista e um dos compositores do Roupa Nova, teve prisão decretada na última terça-feira (12/7). A sentença, emitida pelo juiz Roberto Emilio Louzada, diz respeito à falta de pagamento da pensão alimentícia à sua ex-mulher, Elizabeth Freire Horsth Gouveia.
A decisão revela que o músico recusou parcelar uma dívida de R$ 74 mil, que foi proposta pelo juízo. Além do valor referente à pensão, o montante também sofreu juros e correções. “Regularmente citado, não efetuou o pagamento do débito alimentar, a justificativa apresentada não prova de forma relevante a incapacidade do executado (Cleberson) em realizar o pagamento da pensão alimentícia estabelecida”, conta uma parte da decisão, que foi publicada de maneira exclusiva por Fábia Oliveira, do Portal Em Off.
Louzada também explicitou que não há outra solução a não ser a prisão. “Foram esgotadas todas as medidas capazes de compelir o devedor de alimentos a saldar sua obrigação, não restando outra alternativa, exceto a decretação de sua prisão civil. Pelo exposto, decreto a prisão civil de Cleberson Horsth Vieira de Gouveia, ora alimentante, pelo prazo de 30 dias. Expeça-se mandado de prisão, com validade de 2 anos. Oficie-se a Polinter”, explicou.
Em janeiro de 2009, a 9ª Câmara Cível determinou que Cleberson deveria pagar pensão alimentícia de R$ 4 mil por mês, até que a partilha de bens do músico com Elizabeth, sua ex-esposa, seja resolvido. O tecladista ficou responsável por todos os bens do casal. O pagamento chegou a ser suspenso, mas a mulher entrou com um recurso e conseguiu o direito de receber o valor.
Entretanto, Elizabeth não recebeu as três últimas parcelas do pagamento, que chegam a um montante de R$ 13,3 mil. Louzada, então, decretou a prisão de Cleberson em junho, mas, seis dias depois, o pedido foi revogado, aliado a um prazo de 72 horas para o músico solucionar a dívida. O casal se separou em 2008 .
De acordo com a colunista Fabia Oliveira, Elizabeth hoje tem 64 anos e luta contra um câncer nos olhos. Segundo amigos próximos, a mulher não tem o que comer e depende da ajuda de pessoas próximas para manter a medicação.
O Metrópoles entrou em contato com a assessoria de Cleberson, mas, até a publicação da matéria não recebeu uma resposta. O espaço segue aberto para futuras manifestações.