Filipe Ret é alvo de buscas no Rio de Janeiro, após suposta distribuição de maconha em show

Polícia Civil cumpre mandados contra o rapper. O g1 ainda não conseguiu contato com a defesa do cantor.

Filipe Ret, em foto postada na rede social do próprio artista; aniversário tinha “Open Maconha”, segundo investigações — Foto: Reprodução/Instagram

Nesta terça, agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE-RJ) saíram para cumprir cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao cantor no RJ, como a casa dele, no Flamengo.

O apartamento teve de ser aberto por um chaveiro, pois Ret estava em um resort de luxo em Angra dos Reis. Um mandado também foi cumprido lá.

O g1 ainda não conseguiu contato com a defesa do artista.

‘Open Beck’
A investigação começou no fim de junho, quando o próprio rapper postou em suas redes sociais fotos e vídeos de uma festa no Vivo Rio. No evento, chamado “Open Beck” (maconha liberada, na tradução livre), no último dia 21, Ret supostamente ofereceu maconha para os convidados.

A juíza Simone de Faria Ferraz, que expediu os mandados desta terça, afirma em sua decisão que “nas imagens (…) é possível identificar o investigado na referida festa, fumando e exibindo um balde cheio de cigarros enrolados de forma artesanal, similares a cigarros de maconha, e que aparentemente estariam disponíveis para consumo dos convidados”.

A polícia pediu as buscas para identificar outros possíveis envolvidos: “Fornecer droga, ainda que gratuitamente, é tráfico”, diz o delegado titular da DRE, delegado Marcus Amim.

Com o material apreendido, os agentes darão continuidade ao inquérito para identificar todos os envolvidos no crime em apuração.

Batida em Cuiabá
No último sábado (16), o cantor se apresentou em Cuiabá, capital de Mato Grosso. Nas redes, ele reclamou que houve atraso em seu show por conta de uma ação da polícia militar local, que revistou todo o seu camarim.

Segundo ele, os agentes foram “direto ao camarim”. O artista se preparava para se apresentar no evento É o Trap é o Funk, que foi interrompido por duas horas.

“Com aquela energia, atrasou todo o evento, esvaziou o local, infelizmente PJ Huodini e Caio Luccass, dois artistas da Nada Mal, não puderam fazer o show. Não aconteceu nada, os caras [polícia] não encontraram nada, só foram para atrasar o evento. Dois moleques super-honestos perderam os shows deles, por conta dessa mentalidade”, declarou Ret.

A Polícia Militar disse que dava apoio a uma fiscalização de poluição sonora e de extrema perturbação do sossego público, junto com outras forças de segurança e a Prefeitura de Cuiabá.

Fonte: g1

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