Profissionais da Abin negam fraude e dizem confiar na votação com urnas eletrônicas

Entidade manifesta “confiança na lisura do processo eleitoral brasileiro"; diplomatas também se posicionam em defesa do sistema e da Justiça Eleitoral

TSE

A União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) afirmou em nota que “manifesta sua confiança na lisura do processo eleitoral brasileiro”.

A entidade, conhecida como Intelis, “destaca que não há qualquer registro de fraude nas urnas eletrônicas desde a implantação do atual sistema, 26 atrás”.

Na nota, os profissionais da Abin rebateram as suspeitas levantadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) – na última segunda-feira (28), ele voltou a fazer ataques à Justiça Eleitoral e ao sistema brasileiro de votação em uma reunião com embaixadores estrangeiros.

“Ao longo de toda a história da utilização da urna eletrônica, os profissionais de inteligência de Estado têm prestado apoio técnico especializado à Justiça Eleitoral no fornecimento e implementação de sistemas e dispositivos criptográficos, que contribuem para a autenticidade, confidencialidade e inviolabilidade dos programas e dados das urnas utilizadas no país”, disseram os profissionais da Abin.

“A criptografia de Estado e os sistemas de assinatura digital desenvolvidos e aperfeiçoados por nossos servidores fazem parte do ecossistema complexo de barreiras que tem resistido com sucesso às diversas tentativas de ataques executadas durante testes públicos de segurança da plataforma, como reconhece publicamente o Tribunal Superior Eleitoral”, afirmaram na nota.

Ao final, eles também frisaram o apoio à democracia. “Como servidores públicos de um órgão de Estado essencial à proteção e à projeção dos interesses estratégicos da nação, reforçamos nosso compromisso com o Estado democrático de Direito, a Constituição da República e o respeito irrestrito e inegociável aos direitos e garantias dos cidadãos.”

Diplomatas também manifestam apoio ao sistema de votação

A Associação e Sindicato dos Diplomatas Brasileiros (ADB) também se posicionou a favor da Justiça Eleitoral e do sistema de votação e disse que “reitera sua plena confiança” em ambos.

A entidade apontou que os diplomatas apoiam a realização das eleições no exterior, “em mais de duzentas cidades espalhadas pelo mundo”.

“Desde sua implantação, em 1996, o sistema brasileiro de votação eletrônica é objeto de reiteradas demandas de cooperação internacional de transferência de conhecimento e tecnologia. Ao longo desse tempo, a diplomacia brasileira testemunhou sempre elevados padrões de confiabilidade que se tornaram referência internacional indissociável da imagem do Brasil como uma das maiores e mais sólidas democracias do mundo”, afirmaram os diplomatas.

Fonte: CNN Brasil

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