Ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub sugeriu, nesta quinta-feira (21/7), a extinção da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
A declaração ocorreu após a União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin (Intelis) ter divulgado nota para manifestar confiança no processo eleitoral.
Confira publicação:
A Abin custa quase R$ 1 bilhão por ano. Vi vários de seus relatórios “ultra secretos”. Eu não gastaria um centavo com aquilo.
Pode fechar a Abin e transferir quem tiver estabilidade para a Polícia Rodoviária Federal. Quem não tiver estabilidade, pode ser demitido. https://t.co/V9BvohIlJw— Abraham Weintraub (@AbrahamWeint) July 21, 2022
Exoneração
Conforme noticiou o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, o presidente da Intelis, Daniel Almeida de Macedo, assinou portaria deixando o cargo nesta quarta-feira (20/07).
A decisão foi tomada após a associação de profissionais da Abin deliberar, por 5 votos a 1, pela publicação de nota em defesa das urnas eletrônicas, como contraponto aos ataques feitos por Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro.
Macedo afirma que o processo de discussão foi civilizado e que respeita a decisão da diretoria, mas que não se sentiu à vontade para permanecer na presidência da Intelis. Ele havia tomado posse na última sexta-feira.