Feminicídio: Inquérito aponta que marido era agressivo e vigiava advogada por câmeras

Maria Aparecida Bezerra foi assassinada com 14 facadas pelo próprio marido. O homem tentou tirar a própria vida, mas foi socorrido para o HGE.

O caso que envolve o feminicídio de Maria Aparecida Bezerra, assassinada com 14 facadas pelo próprio marido, ganhou mais um capítulo após testemunhas darem depoimentos que passam a constar no inquérito conduzido pelo pelo delegado Rodrigo Sarmento.

Em entrevista à TV Pajuçara, o delegado disse que, em depoimentos, familiares da vítima afirmaram que o relacionamento entre eles não era bom e que o marido já havia agredido e ameaçado a advogada de 55 anos anteriormente. No inquérito, também consta que o homem mantinha câmeras dentro de casa para vigiar a esposa, diretamente pelo celular.

O acusado, que teve prisão em flagrante convertida em prisão preventiva durante audiência de custódia realizada nesta sexta-feira (22), segue internado na área verde do Hospital Geral do Estado (HGE), onde deu entrada na última quinta (21) e passou por procedimento cirúrgico. Segundo boletim médico, o quadro de saúde dele é estável.

Por fim, o delegado afirma que quando o acusado deixar a unidade de saúde ele deverá prestar depoimento para a polícia e esclarecer às autoridades o que teria acontecido no dia do crime.

Feminicídio

Maria Aparecida Bezerra foi morta pelo próprio marido com 14 facadas, a maioria no pescoço. O crime aconteceu dentro do condomínio onde morava. O Feminicídio segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Em seguida, devem acontecer as audiências de instrução, onde o juiz decide se pronuncia o réu, que pode ir a júri popular.

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