O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz Edson Fachin, recebeu nesta terça-feira (26) juristas do grupo Prerrogativas para discutir violência nas eleições de outubro.
O objetivo do encontro, segundo os juristas, seria levar solidariedade ao ministro em razão da série de ataques que a Justiça Eleitoral tem sofrido. A CNN apurou que “o ódio político” também seria tema da reunião.
Segundo Fachin, a Justiça Eleitoral de todo o país não cruzará os braços. “O TSE não está só, porquanto a sociedade não tolera o negacionismo eleitoral. O ataque às urnas eletrônicas como pretexto para se brandir cólera não induzirá o país a erro. Há 90 anos, criamos a Justiça Eleitoral para que ela conduzisse eleições íntegras e o Brasil confia na sua Justiça”, disse o ministro na reunião.
Para Fachin, a Justiça Eleitoral “não se fascina pelo canto das sereias do autoritarismo, não se abala às ameaças e intimidações”.
“Não toleraremos violência eleitoral, subtipo da violência política. A Justiça Eleitoral não medirá esforços para agir, a fim de coibir a violência como arma política e enfrentar a desinformação como prática do caos”, afirmou o ministro.
No início de julho, políticos de oposição se encontraram com o procurador-geral da República, Augusto Aras, para pedir a instauração de uma investigação para apurar a suposta prática de crimes pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). A oposição também foi ao TSE conversar com Alexandre de Moraes, que toma posse em 16 de agosto.