Cachorro ‘se rende’ junto com presos em operação que apreendeu 1 tonelada de maconha

Carga com 1.176 tijolos da droga foi apreendida em chácara do bairro Vila Real e três homens acabaram presos. Animal fazia a segurança do imóvel, segundo a Dise.

Cachorro “se rendeu” ao lado dos donos, presos por suspeita de tráfico — Foto: Polícia Civil

Um cachorro “se rendeu” junto com três suspeitos presos durante uma operação da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Americana (SP) na tarde desta quinta-feira (28). O trio foi detido com um carregamento de 1,1 tonelada de maconha em uma chácara do bairro Vila Real, em Hortolândia (SP).

Um vídeo gravado pelos policiais mostra o cão e os homens deitados enquanto a equipe revista o imóvel.

De acordo com a Polícia Civil, o animal fazia a segurança da chácara onde ocorreu a apreensão da carga de maconha.

4ª fase de operação contra tráfico internacional
Segundo a Dise, o carregamento da droga saiu de Campo Grande (MS) com destino a Hortolândia (SP). A área onde ocorreu a apreensão estava sendo monitorada pelos investigadores. Com a chegada do caminhão na chácara, os suspeitos foram presos.

A droga estava separada em 1.176 tijolos. A ação fez parte da quarta fase da Operação Fronteira, em que os investigadores buscam interceptar drogas que são enviadas de outros países, passam pela região Centro Oeste e são vendidas na região de Campinas (SP).

“Nós não estamos investigando um determinado grupo, porque existem vários. (…) Com certeza, isso daqui [quantidade de droga] não daria para muito não, espalharia rapidinho”, afirmou o delegado Marco Antônio Pozetti.
O trio, um deles sendo o dono da casa, acabou levado para a sede da Dise, em Americana.

E o cachorro?
O animal, da raça rottweiler, permaneceu na casa com a dona da chácara, que não tem envolvimento com o tráfico de drogas, informou a polícia. Além dele, outros dois cães também ficaram com a mulher.

A Polícia Civil vai retornar à chácara na sexta-feira (29) para verificar as condições dos cães e avaliar a necessidade de acionar uma ONG de proteção animal.

 

Fonte: g1

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