O soldado da Polícia Militar flagrado agredindo uma mulher em um posto de combustíveis no bairro Antares disse, por meio do seu representante jurídico, que foi provocado pela vítima com agressões verbais. Segundo o advogado Raimundo Palmeira, seu cliente reconhece a reação desproporcional, mas alega que o militar foi provocado pela mulher agredida.
A agressão se tornou pública após o vídeo viralizar nas redes sociais no último fim de semana. No vídeo, o militar, que está licenciado desde setembro, discute com uma mulher até desferir um tapa, em frente a outro homem, que apenas acompanha a briga. Devido à violência do golpe, a mulher desmaia, enquanto o militar se aproxima e profere vários xingamentos. Tudo acontece em frente a várias testemunhas. Informações extraoficiais dão conta que no momento da briga, o militar portava uma arma de fogo.
Na manhã desta terça, 2, a delegada Ana Luiza Nogueira informou que representou pela prisão preventiva do militar. A defesa do soldado, no entanto, questiona a tipificação do crime (Lei Maria da Penha). Para o advogado, trata-se de um caso de lesão corporal. O militar ainda estaria ‘planejando’ se apresentar assim que for notificado oficialmente. A corporação ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso.
Palmeira afirma, ainda, que o militar foi afastado das atividades na Polícia Militar após apresentar quadro depressivo. A defesa também confirma a informação passada pela polícia judiciária de que o soldado responde a inquérito por agressão à mulher, mas afirma que tudo foi superado e o mesmo possui boa relação com a antiga vítima.
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