Agosto começou ‘pesado’ no CSA. Na zona de rebaixamento da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro da Série B, a torcida azulina parece ter elegido o presidente do time, Omar Coêlho, como culpado e responsável pelas dificuldades do elenco na competição.
Nesta segunda, depois de se envolver em uma confusão com seguranças no clube AABB, onde o elenco azulino iria treinar, torcedores teriam seguido para a residência do presidente, pinchado o muro com palavras de baixo calão e ameaças. RELEMBRE AQUI.
Nesta terça, 2, Coelho formalizou denúncia contra os torcedores, que são integrantes de uma torcida organizada, no 6º Distrito Policial. O caso deverá ser investigado pelo delegado Robervaldo Davino, titular da distrital.
Em entrevista ao Alagoas 24 horas, Davino explicou que o dirigente azulino ficou de entregar vídeos, todos e imagens de câmeras de segurança que comprovam os fatos tanto na AABB, quanto na residência do presidente. As imagens devem auxiliar na identificação e responsabilização dos acusados que podem responder por vandalismo, dano ao patrimônio e ameaça. O CSA informou, por meio da sua assessoria, que não irá se manifestar sobre os episódios.
O presidente enviou uma nota à redação:
Estamos vivendo um momento que não esperávamos. Inicialmente, o planejamento não previa essa situação, mas sim aquela dos primeiros meses do ano, até que vieram as derrotas nos pênaltis para o CRB e para o Sport, causando uma vira de chave que tentamos reverter desde então, com muitas cobranças e trabalho.
Entretanto, o que aconteceu ontem é algo inaceitável. Há 30 dias aproximadamente, a Mancha teve uma reunião conosco e tudo correu bem, marcaram e foram atendidos. Alagoas me conhece e sabe que sou do diálogo e da transparência sob todos os espaços.
Ontem, chegaram enquanto estávamos conversando com os atletas e qdo saímos da reunião, somos agredidos verbalmente pelos supostos torcedores, digo supostos, porque os verdadeiros torcedores querem o bem do CSA, além de arremessarem rojões em direção dos jogadores etc.
Após esse acolhida tão acalorada, vieram querer ser atendidos, quando pedi que informar que não haveria diálogo algum. Não comando com arruaçada e ações violentas, seja física ou psicológica.
Saímos de lá escoltados e em comboio diante da agressividade dos atores deste filme de terror.
Pensando que havia acabado, mas os meliantes, travestidos de torcedores, foram a minha residência onde picharam os muros, soltaram rojões, assuntando aos moradores e meus familiares que estavam em casa.
Atos de vandalismo, que jamais comungarei. No estádio, diante da emoção do momento, os respeito a todos. Aquelas 4 mil pessoas mandando eu para aquele lugar, transmitido em nível nacional, vcs me viram levantar e aceitar todos os apupos com resiliência, pq sei que ali a emoção está aflorada e não passaram para o lado físico, mas com premeditação, só nos cabe levar à polícia e esperar uma apuração até o final, para que os culpados senão punidos.
