Acusados de matar jovem que teria envenenado namorado são absolvidos em júri

Dois, dos três suspeitos da morte de Steffany Rayanne foram a julgamento no Tribunal do Júri da 3º Vara criminal

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A vítima foi morta a tiros na porta de casa

Adriano Costa dos Santos e Edja Calheiros dos Santos, acusados de assassinar a jovem de 21 anos, Steffany Rayanne, motivados por vingança pela morte do irmão de Edja, foram absolvidos das acusações de homicídio, pelo Tribunal do Júri da 3º Vara criminal, de Rio Largo, nessa quinta-feira (04).

Adriano estava recolhido no Sistema Prisional e teve alvará de soltura expedido. Já Edja Calheiros aguardava o julgamento em liberdade, depois de ter a prisão revogada em março deste ano.

O terceiro envolvido, acusado de ser o autor material do crime, Éverson Mikael dos Santos Silva, está aguardando em liberdade o julgamento dele, que ainda não tem data para acontecer.

Quando foram presos, em abril de 2020, o casal não negou nem confessou o crime e preferiu ficar em silêncio. O terceiro homem negou participação no homicídio.

Steffany Rayanne dos Santos Vieira foi morta com quatro tiros, em agosto de 2019, no Conjunto Jarbas Oiticica, cidade de Rio Largo, região metropolitana de Maceió. Na época, Steffany respondia em liberdade pela morte por envenenamento do namorado dela, Rafael Calheiros, de 21 anos.

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Rafael José Calheiros dos Santos

Contrariada com a decisão da Justiça de conceder liberdade à Steffany, a Irmã de Rafael, Edja, teria planejado o crime e contado com a participação do companheiro dela, Adriano e um comparsa, Everson, de acordo com as investigações da época.

Steffany chegou a se mudar do bairro onde morava em Maceió e se instalar em Rio Largo, após receber informações de que a família de Rafael estava tramando sua morte.

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Envenenamento – Em novembro de 2018, Steffany teria matado o namorado, Rafael Calheiros, de 21 anos, envenenado, após colocar chumbinho dentro de uma coqueteleira que o rapaz usava para fazer vitaminas. Após ingerir a bebida, Rafael passou mal e foi levado ao Hospital Geral do Estado e acabou entrando em óbito, após passar oito dias internado.

Segundo as investigações, Stefanny nutria um sentimento de posse pela vítima e não aceitava a ideia de um possível fim do relacionamento. Ela chegou a ficar presa preventivamente por 45 dias, mas foi agraciada com a liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica.

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