Justiça decreta prisão preventiva de homem que matou motorista de aplicativo em Maceió

Jackson Vital dos Santos foi preso em flagrante na terça-feira (16)

A prisão em flagrante do homem que confessou ter assassinado a motorista por aplicativo, Amanda Pereira dos Santos, de 27 anos, foi convertida em prisão preventiva pela Justiça de Alagoas, nesta quarta-feira, 17.

Jackson Vital dos Santos, de 27 anos, foi preso na terça-feira (16), em Rio Largo. Ele confessou ao delegado do caso, Rodrigo Sarmento, a autoria do crime e que teria sido cometido porque a vítima resistiu ao roubo.

O acusado participou hoje de audiência de custódia, conduzida pelo juiz Ygor Figueirêdo, titular da 14ª Vara Criminal de Maceió.

Para o magistrado, revela-se inadequada qualquer medida cautelar diversa da prisão. “A prisão é necessária para garantia da ordem pública, em face da gravidade do crime e para evitar a reiteração criminosa”, afirmou o magistrado.

Outros dois suspeitos, identificados como Yuri Livramento dos Santos e Mari Estrelinha, seguem foragidos e são procurados pela Polícia Civil. Quem tiver informações sobre o casal pode denunciar pelo 181.

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O crime – Amanda Pereira dos Santos teve o corpo localizado na madrugada desta terça, 16, no Complexo Benedito Bentes. O crime mobilizou outros motoristas, que participaram das buscas e depois se concentraram em frente ao Instituto Médico Legal, onde fizeram orações e exigiram a apuração rigorosa do caso.

O desaparecimento de Amanda foi informado, inicialmente por familiares, por meio das redes sociais. Uma prima chegou a informar que ela aceitou uma corrida para Marechal Deodoro, e seu veículo – um Voyage prata de placa KNS7A89, foi encontrado próximo ao Conjunto Gama Lins, no Cidade Universitária, horas antes de o corpo da vítima ser localizado.

Causa da morte – A Polícia Científica do Estado de Alagoas (Polc) concluiu ainda na terça-feira (16), as perícias criminais no corpo da motorista de aplicativo. De acordo o perito médico legista Luiz Mansur, do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML de Maceió), a jovem morreu em decorrência de asfixia por estrangulamento. Ele ainda afirmou que o corpo não apresentava evidência de abuso sexual e que foram colhidos vários vestígios como materiais biológicos para exames posteriores.

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