O crime que tirou a vida da motorista de aplicativo Amanda Pereira dos Santos, de 27 anos, continua a revoltar a população alagoana. Neesta quinta-feira, 18, os últimos dois suspeitos do homicídio se apresentaram à polícia o que fez com que uma grande quantidade de pessoas se reúnisse em frente ao Cisp de Rio Largo, onde eles estavam detidos, desde o início da tarde.
O casal, bem como o primeiro acusado preso desde a terça-feira (16), teve as prisões preventivas decretadas pela Justiça alagoana e foram encaminhados no início da noite ao Sistema Prisional, em Maceió.
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Até a condunção dos suspeitos, motoristas de aplicativo, principalmente mulheres, esperavam ansiosos para ver os criminosos serem conduzidos. “Queremos que a justiça seja feita. Queremos ver quanto tempo eles vão ficar presos. Poderia ser eu ou outra colega. Infelizmente foi a Amanda. Queremos justiça, só isso”, disse uma profissionais em entrevista à TV Pajuçara.
Outra motorista chegou a falar da sensação de insegurança ao trabalhar: “A gente sente muito medo, insegurança. Masse é a opção que a gente tem. Ou trabalha ou passa necessidade”, explicou outra à reportagem.
As viaturas policiais que conduziam os suspeitos saíram em direção ao presídio sob gritos e lágrimas de revolta. Policiais militares precisaram ajudar a controlar a população.
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O crime – Amanda Pereira dos Santos, de 27 anos, teve o corpo localizado na madrugada desta terça, 16, no Complexo Benedito Bentes. O crime mobilizou outros motoristas, que participaram das buscas e depois se concentraram em frente ao Instituto Médico Legal, onde fizeram orações e exigiram a apuração rigorosa do caso.
O desaparecimento de Amanda foi informado, inicialmente por familiares, por meio das redes sociais. Uma prima chegou a informar que ela aceitou uma corrida para Marechal Deodoro, e seu veículo – um Voyage prata de placa KNS7A89, foi encontrado próximo ao Conjunto Gama Lins, no Cidade Universitária, horas antes de o corpo da vítima ser localizado.