Em reunião com membros da Segurança Pública e com o Ministério Público, na tarde desta quinta-feira, 25, os pais da motorista por aplicativo Amanda Pereira dos Santos, de 27 anos, assassinada enquanto trabalhava em Maceió, falaram, emocionados, sobre a saudade que sentem da filha e pediram medidas urgentes para proteger a categoria.
“Eu como mãe peço a Segurança Pública que busque soluções. São vidas tiradas de sua família, do marido, dos filhos. É uma dor na alma, eu me pego ligando para ela e mandando mensagens. Por isso quero pedir que levem o caso da Amanda como uma bandeira. Vamos levantar essa bandeira. Eu não vou ter minha filha de volta, mas há tantas outras mães, tantos outros motoristas trabalhando”, disse Valdici dos Santos, mãe da Amanda.
Aos prantos, o pai da jovem, Adail Pereira Santos, também expressou a dor que sente. “Eu já chorei bastante, mas ainda não é suficiente. Minha filha era uma menina super trabalhadora e o maior erro dela foi esse. Eu pedi tanto que ela saísse desse ramo”, afirmou. (Veja vídeo abaixo).
Após a morte de Amanda, os motoristas por aplicativo realizaram diversas manifestações, bloqueando vias da capital, para alertar sobre os riscos da profissão e exigir medidas por parte Segurança Pública.
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A reunião está acontecendo na sede do Ministério Público do Barro Duro e conta com a presença das promotoras de Justiça Marluce Falcão e Mirya Ferro, dos Núcleos de Direitos Humanos e de Combate ao Crime do MPAL, e da chefia de Prevenção à Violência da SSP. Os resultados das discussões devem ser divulgado no final da tarde.
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O crime – Amanda Pereira dos Santos, de 27 anos, teve o corpo localizado na madrugada do dia 16 de agosto, no Complexo Benedito Bentes, parte alta da cidade. O crime mobilizou outros motoristas, que participaram das buscas e depois se concentraram em frente ao Instituto Médico Legal, onde fizeram orações e exigiram a apuração rigorosa do caso.
O desaparecimento de Amanda foi informado, inicialmente por familiares, por meio das redes sociais. Uma prima chegou a informar que ela aceitou uma corrida para Marechal Deodoro, e seu veículo – um Voyage prata de placa KNS7A89, foi encontrado próximo ao Conjunto Gama Lins, no Cidade Universitária, horas antes de o corpo da vítima ser localizado.
