A Justiça de São Paulo aceitou a denúncia do Ministério Público para tornar o policial militar Henrique Otávio de Oliveira Velozo, de 30 anos, réu por assassinato do lutador de jiu-jitsu Leandro Lo, de 33 anos.
O crime aconteceu no início de agosto, no Clube Sírio, em São Paulo. Segundo testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, o PM teria provocado o campeão mundial de jiu-jítsu antes de matá-lo com um tiro na cabeça.
De acordo com informações divulgadas pelo G1, o Ministério Público apresentou, no dia 30 de agosto, a denúncia contra o policial militar por homicídio triplamente qualificado. Velozo se entregou à Corregedoria e está preso no presídio militar Romão Gomes.
No documento, o órgão indicou que as qualificadoras do homicídio foram: motivo torpe, emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum; e à traição, de emboscada.
Na última sexta-feira (2), a Justiça decretou a conversão da prisão temporária de 30 dias do policial militar para a prisão preventiva. Veloso segue no presídio militar Romão Gomes.
O Metrópoles entrou em contato com a defesa do policial militar, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.