Uma família envolvida em vários negócios ilícitos, assim está sendo tratado os suspeitos de envolvimento na morte do auditor João de Assis e alvos de uma operação conjunta deflagrada na manhã desta terça (13) na capital alagoana.
Em entrevista na manhã de hoje, durante a operação, o representante da Secretaria da Fazenda, Francisco Suruagy, disse que as empresas da família já haviam sido autuadas em maio deste ano e voltaram a ser autuadas esta semana, no valor de R$ 8 milhões, por crimes contra a ordem tributária, fiscal e ambiental.
Toda a mercadoria apreendida durante a operação será encaminhada ao depósito da Sefaz para que a os proprietários comprovem a sua origem por meio de nota fiscal. Caso isto não ocorra, medidas administrativas serão adotadas. Foram apreendidas grande quantidade de bebidas alcoólicas, carvão, cigarros ilegais, além de gêneros alimentícios e mais de R$ 51 mil em espécie.
Parte do material foi encontrado dentro de um caminhão, que funcionava como um depósito móvel. As fraudes contra os cofres públicos ocorreram, segundo as investigações, nos últimos cincos anos, resultando em um prejuízo de R$ 42 milhões.
ALVOS
Os principais alvos da operação foram Ronaldo Gomes de Araújo e João Correia de Araújo (mais conhecido como “João da Galinha”), além de João Marcos Gomes de Araújo, Ricardo Gomes de Araújo, João Correia de Araújo, Maria Selma Gomes Meira, Karine Mikaely da Silva Santos e Rozemeire dos Santos Silva. Ronaldo, Ricardo e Maria Selma, inclusive, estão presos no sistema penitenciário sob a acusação de outros ilícitos penais, dentre eles, o do auditor fiscal João Assis, assassinado em 26 de agosto último. É importante ressaltar que não há correlação entre os crimes fiscais e de homicídio.