A Conmebol entrou em alerta por causa dos problemas que estão acontecendo em Guayaquil, sede da final da Copa Libertadores da América, dia 29 de outubro.
A cidade é uma das mais atingidas pelo narcotráfico e vê uma escalada de violência colocar sob risco mais uma vez o jogo entre Flamengo e Athletico-PR. O governo do Equador decretou estado de exceção até o dia 14 de outubro.
Na manhã desta segunda-feira (26/9) o promotor público Edgar Escobar foi assassinado e outros crimes foram cometidos na cidade. Há uma crescente onda de insegurança em diferentes áreas – incluindo roubos e extorsões nas ruas.
Nos últimos meses, houve um aumento de atentados com explosivos. Tudo levou as autoridades a decretarem o estado de exceção, buscando minimizar os crimes.
Membros do governo tentam tranquilizar a Conmebol em relação à manutenção do jogo final da Libertadores, mas há um clima de grande apreensão dentro da Conmebol, que inclusive não descarta a possibilidade de uma mudança para outra sede.
A priori, comenta-se que – em caso de inviabilidade de Guayaquil – a final pode ser em Córdoba, que vai sediar a decisão da Copa Sul-Americana, dia 1 de outubro. Por outro lado, a Conmebol estaria também recebendo propostas para levar o jogo para a Europa, como aconteceu em 2018, com River Plate x Boca Juniors. Miami, nos Estados Unidos, também seria uma alternativa.
Milhares de torcedores do Flamengo e do Athletico já compraram pacotes para a final e estão muito preocupados com qualquer possibilidade de mudança. Qualquer que seja o desfecho (se por acaso a dese mudar mesmo de lugar), é certeza de que haverá muito transtorno e, sobretudo, um grande prejuízo financeiro.