A Justiça alagoana decidiu, nesta segunda-feira, 3, converter em preventiva a prisão do funcionário e de um dos irmãos suspeitos de envolvimento na morte do auditor fiscal João de Assis Pinto Neto.
Os dois estavam presos temporiariamente por um período de 30 dias. A defesa havia solicitado que os acusados fossem postos em liberdade e pagassem com medidas cautelares, mas o Ministério Público pediu a prisão preventiva e o pedido foi acatado pela Justiça alagoana.
Na última quinta-feira (29), a mãe dos donos do estabelecimento e também acusada de envolvimento no crime saiu da prisão e vai responder em liberdade. RELEMBRE AQUI.
Os outros quatro suspeitos de envolvimento permanecem presos e à disposição da Justiça.
O crime – O auditor fiscal João Assis Neto foi assassinado no dia 26 de agosto e teve o corpo encontrado carbonizado em um trecho da Avenida Cachoeira do Meirim, no Benedito Bentes. O carro de João foi achado momentos depois em outra localização, no mesmo bairro.
O primeiro suspeito de participar do homicídio foi preso no dia seguinte ao crime – 27 de agosto. A prisão ocorreu após a polícia encontrar, no celular da vítima, fotos do estabelecimento comercial. A segunda prisão foi a da mãe dos acusados, no dia 29.
Na tarde daquele mesmo dia, o irmão do primeiro suspeito foi preso após se apresentar à polícia. A quarta prisão, no dia 1º de setembro, foi de mais um irmão, que estava foragido.
A quinta e última prisão, até o momento, ocorrida no dia 04 de setembro, no bairro Rio Novo, foi de um homem que era funcionário do grupo familiar. Em depoimento, ele teria afirmado que participou apenas da ocultação do cadáver do auditor. A Polícia Civil sustenta, porém, que ele participou do crime e também da ocultação e que seria, inclusive, o responsável por planejar todo o crime.
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