Botafogo 1 x 3 Palmeiras – Mais perto do título brasileiro

Com 63 pontos, o Palmeiras agora está dez pontos na frente do Internacional, vice-líder com 53 pontos. Não perde há 14 jogos e segue invicto fora de casa

Cesar Greco/Sociedade Esportiva Palmeiras

Gustavo Scarpa comandou virada do Palmeiras. Fotos: SEPalmeiras

O Palmeiras está cada vez mais perto do título de 2022. No fechamento da 29.ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time paulista bateu o Botafogo por 2 a 1, de virada, no estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Rio de Janeiro. Com 63 pontos, o Palmeiras agora está numa diferença inédita de dez pontos na frente do Internacional, vice-líder com 53 pontos.

O time paulista, além disso, está invicto há 14 jogos, sendo o único que não perdeu na condição de visitante. Em 15 jogos, foram nove vitórias e seis empates. São apenas duas derrotas em 29 jogos.
O Botafogo vinha de quatro jogos invicto e segue em posição intermediária, em 10.º lugar, com 37 pontos.

A PRESSÃO
Focado na vitória, o Palmeiras entrou com o que tem de melhor. Danilo e Zé Rafael voltaram ao meio-campo, após suspensão, o mesmo acontecendo para o goleiro Weverton e o zagueiro Gustavo Gómez, vindo das seleções, respectivamente, brasileira e paraguaia. O técnico Abel Braga também escalou o lateral Mayke como atacante pelo lado direito.

O Verdão começou o jogo se impondo, empurrando o Botafogo para seu campo defensivo. Aos nove minutos, em falta de Gustavo Scarpa, Gatito Fernandez saltou e deu um tapa para aliviar. Por sorte, o impedimento estava marcado de Dudu.

Aos 15 minutos, outro susto. Ronny recebeu na grande área de costas, mas rolou para trás para o chute de primeira de Zé Rafael. A bola saiu rasteiro, Gatito saltou sem alcançar, mas a bola bateu no pé da trave e saiu do lado. Até tocou numa bola reserva.

Aos 23 minutos, Zé Rafael cometeu falta em cima de Eduardo e foi expulso, porque antes já tinha sido advertido com cartão. Em seguida, Abel Ferreira tirou três de seus principais jogadores para poupá-los: Dudu, Mayke e Rony.

GOL DEFENSÁVEL
Quando era dominante, o Palmeiras sofreu o gol, aos 19 minutos. Saravia desceu em diagonal, driblou Zé Rafael e fez o passe lateral para Tiquinho Soares que chutou de primeira. Weverton saltou e ainda deu um tapa na bola, que entrou no alto do lado esquerdo. Era uma bola defensável para um goleiro de seleção brasileira.
Mas o time paulista não se abateu e manteve o mesmo ritmo de jogo.
O empate saiu aos 25 minutos, num pênalti bem cobrado por Gustavo Scarpa. Ele bateu forte e no alto do canto esquerdo de Gatito Fernández, que caiu do lado direito. O lance da penalidade máxima foi confirmado pelo VAR, embora fosse bem claro. Zé Rafael invadiu a área pelo lado esquerdo quando Gabriel Pires deu um tapa na bola com a mão esquerda.

A VIRADA
O time carioca parecia depender de algumas jogadas individuais de seus jogadores. Aos 29 minutos, Júnior Santos avançou pelo lado direito, deu um corte por dentro em Piquerez e chutou de esquerda de curva. A bola passou rente à trave, apesar do salto de Weverton. Sobrou para a garrafinha de água, que subiu após ser atingida pela bola.
Mas quando desceu pelo lado esquerdo, o Palmeiras se deu bem. Piquerez recebeu perto da grande área, deu dois cortes em Saraiva, que caiu no chão, e cruzou rasteiro. Do outro lado, na pequena área, Mayke deu um carrinho e empurrou a bola para as redes. A virada, aos 35 minutos.

PRESSÃO E GOL
No segundo tempo, o Palmeiras voltou de novo na pressão e ampliou o placar aos 14 minutos com Dudu. A jogada começou com Rony pelo lado direito, Danilo fez o giro e a bola sobrou para o chute de primeira de Dudu: 3 a 1.

 

Fonte: AFI

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