Uma bagunça absoluta. O GP do Japão deste domingo (9) representava o retorno da Fórmula 1 ao país após dois anos seguidos em que o evento não aconteceu por conta da pandemia do coronavírus, mas era o momento de acabar com o hiato em Suzuka. Só que a chuva estava com hora marcada e, conforme esperado, apareceu para fazer parte do show. Desde a largada estava na cara que haveria muito pano para manga em Suzuka. No fim das contas, Max Verstappen foi quem sobreviveu nas condições dadas e venceu a corrida. A 12ª da temporada 2022 para ele. E, com o rebuliço do fim da prova, a confirmação daquilo que todo mundo sabia: o bicampeonato mundial.
A vitória parecia não valer o título mundial. Matematicamente, Verstappen não garantia o título com a vitória e Charles Leclerc no segundo lugar, já que não fez a melhor volta da corrida. Leclerc recebeu a bandeirada em segundo, mas havia um importante detalhe. Na última volta, era atacado por Sergio Pérez e, na sanha de se defender, saiu da pista com a Ferrari e voltou em segundo. Parecia dramático, mas rapidamente veio a decisão da direção de prova: Leclerc perdia o lugar para Pérez. A definição veio durante as entrevistas dos três primeiros. Assim, de maneira confusa e impressionante, o título estava definido a favor de Max.